Piadinhas do Interior    (Origem: popular)

O caipira entrou no cartório para registrar o filho:
— Qual o nome da criança? Perguntou o Escrivão.
— Ebatata de Souza!
— Ebatata?
— Sim! Ebatata de Souza!
— Com esse nome eu não posso registrá-lo.
— Porque não?
— Porque Ebatata não é nome de gente! Onde o senhor arranjou esse nome?
— É que eu sou plantador de batatas e gostei muito da idéia do meu vizinho. Ele é plantador de milho e botou o nome no filho dele de Emilio!

Um vendedor viajante, chegando naquela cidadezinha, ao passar por uma alfaiataria, lê o letreiro: "Arfaiataria Aguia di Oro". Ao entrar, ele cumprimenta o proprietário e, tentando ser gentil, tece um elogio:
— Parabéns! Gostei do nome que você colocou na sua loja. Águia de Ouro! É um nome imponente!
O caipira olha para ele com ar desconfiado e responde:
— Discurpi meu sinhô! Pode ser imponente, mas o sinhô falô errado. Não é "Águia di oro" e sim "Agúia di oro"

Um pesquisador do Instituto Agrícola chegou ao sítio e começou a prencher o formulário.
— Esta terra dá mandioca? — Não senhor, respondeu o sitiante. — Dá batata? — Não senhor. — Dá milho? — Não senhor. — Dá feijão? — Não senhor. — Dá arroz? — Não senhor. — Quer dizer que por aqui não adianta plantar nada? — Ah! Se plantar é capaz de dar.

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